terça-feira, 28 de julho de 2009

Aspectos demográficos do Iraque











Aspectos demográficos do Iraque


Mortalidade Infantil

A chance de uma criança Iraquiana viver por mais de 5 anos vem diminuído rapidamente desde 1990. Uma em cada 8 crianças morrem de doença ou violência antes do 5º aniversário, colocando o país em último lugar no ranking mundial.
A taxa de mortalidade no Iraque aumentou 150% desde 1990. Mesmo antes da última guerra, o país era acometido por cortes de eletricidade, falta de água tratada e poucos hospitais.
Outra causa da alta taxa de mortalidade no Iraque é a desnutrição. A culinária do país é rica e diversificada. Infelizmente, as sanções econômicas tem alterado os hábitos alimentares no país, principalmente após 1991, com o racionamento de alimentos. Como os mesmos são caros, muitas pessoas consomem apenas 1/3 de suas necessidades calóricas diárias. Estima-se que 4,5 milhões de crianças menores de 5 anos sofram de desnutrição no país.
A situação piorou depois da invasão do Iraque, principalmente após a deposição de Saddam Hussein. A desnutrição dobrou desde então forçando governos, como o dos EUA a responderem à acusações já que suas obrigações extra-territoriais incluem a manutenção do direito inalienável à alimentação adequada.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Aspectos demográficos do Iraque

Demografia do Iraque
A segunda maior cidade do Iraque é Baçorá.
O Islã teve uma grande importância na língua e na literatura. Com o avanço do Islã, a língua árabe, se expandiu devido ao fato do Alcorão ser neste idioma. O Islamismo se expandiu tanto que a peregrinação a Meca aumentou significativamente, a ponto do governo saudita estabelecer cotas de peregrinos dos países muçulmanos. Apenas um em cada 1000 fiéis da população destes países podem ir a Meca, as restrições atingiram os próprios sauditas, uma nova lei só permite a peregrinação a cada 5 anos.
A arte islâmica surgiu no califado omíada, baseando-se numa aliança insparavél do espiritual e temporal, a ausência de tradição fez com que o Islã se inspirasse nos povos dominados. O Islã adaptava a cultura dos povos dominados a sua realidade e seus valores. A arte do Islã é solidificada no califado abássida e é classificada como clássica.
Na área intelectual do Islã as principais bases são as ciências tradicionais divididas em dois grupos: religiosa e auxiliares. Os árabes mesmo antes do surgimento do Islamismo já se comunicavam com outros povos, e os sírios cristãos já haviam traduzido para a língua síria obras científicas e filosóficas gregas principalmente aristotélicas e neoplatônicas.
Os povos do Oriente, entraram em contato com a cultura helênica, devido às imigrações dos sábios, que foi fruto das discórdias religiosas que estavam ocorrendo em Bizâncio. E como o Oriente estava ávido de cultura, recolheu rapidamente estes sábios, de algum modo à recepção do legado grego possibilitou a cultura árabe atingir sua maturidade.
"O progresso da ciência vai intensificar as crenças. Quanto mais rápidas forem as transformações da sociedade, mais as pessoas pedem apoio, que pode estar na religiosidade". SOBEL, Henry. Rabino da Congregação Israelita Paulista.
Na ciência, o Islamismo teve grande influencia porque a partir daí, passou a se preocupar não só com o ambiente físico do homem, mas envolveu uma análise penetrante do homem como um ser espiritual e da sociedade em que ele vivia. De tal forma que se expandiu sua fama, todos no Ocidente, que ansiavam por maior esclarecimento se voltaram para o Islã, onde florescia o espírito da indagação.
A ciência árabe não deve ser desvinculada do que determina, a fé islâmica, a pesquisa científica é exaltada no Alcorão, encorajando o crente a aprender juntos aqueles que não compartilham a fé muçulmana. O califa Al Mamum (811 - 813), instalou em Bagdá (832) um centro de estudo e de tradução, como A Casa da Sabedoria ou da Ciência, e que foi considerada como um marco na cultura do Islã, e isto ocorreu devido ao interesse dos governantes em colecionar documentos e obras de valor, isso foi prática utilizada desde o início do Islã.

Aspectos demográficos do Iraque


População

Os árabes, junto com a população arabizada, constituem três quartos dos habitantes do Iraque. Os curdos do norte e nordeste do país são uma minoria importante e pouco integrada. Outras minorias são os turcos e os iranianos (ou persas). Cerca de noventa por cento da população se concentra nos vales do Tigre e Eufrates, especialmente no sul. Parte da população do norte e do oeste do país é nômade. Nas cidades se concentram três quintos da população. Destacam-se a capital, Bagdá, e também Bassora, Mossul, Irbil, Kirkuk e Sulaimaniya. A população é jovem e a taxa de crescimento, elevada. A língua oficial e predominante é o árabe, mas também se falam curdo, farsi (persa) e turco.

Cultura

O artesanato tradicional iraquiano, do qual os melhores exemplos são os tapetes, baseia-se no rico legado da cultura árabe. Os iraquianos, do mesmo modo que o resto dos árabes, são particularmente voltados para a literatura, tanto em prosa como em poesia. Destacaram-se os poetas Jawahiri e Nazik al-Malaaikah. Na escultura e na pintura sobressaíram Khaled al-Rahhal, Jawad Salim, Akram Shukri e Hafidh al-Durubi. Para incentivar a atividade artística, o governo patrocina diversos grupos. O Grupo Nacional para o Teatro, o Grupo Nacional Rashid, o Grupo Folclórico e os Artistas Unidos foram criados entre 1965 e 1967 para resgatar os valores da cultura nacional. O Ministério da Cultura supervisiona os excelentes museus históricos do país, como o Museu Iraquiano, o Museu de Mossul e a Biblioteca Nacional. Importantes centros de ensino são a Escola de Balé e Música e o Instituto de Estudos Rítmicos.